quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Robô é capaz de se reconstruir depois de destruído

Roboticistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, construíram um robô com uma habilidade única: depois de desmontado ele é capaz de localizar suas peças, ordená-las e colocá-las no lugar, reconstruindo a si mesmo.
Robô fênix
O CKbot, como foi batizado o robô que renasce dos seus próprios pedaços, foi idealizado pela equipe do professor Mark Yim.
O CKbot é formado por 15 módulos individuais que operam como três clusters de cinco módulos cada um.
Cada módulo individual contém o seu próprio computador, bateria e programa para atuar de forma independente. Cada módulo é ainda equipado com sensores de proximidade e uma junção motorizada que permite que ele gire 180 graus.
Todos os módulos também possuem uma câmera digital capaz de capturar até 20 quadros por segundo, um LED que fica piscando constantemente e um acelerômetro. É a operação conjunta desses três mecanismos que permite que o robô localize suas próprias partes depois que ele é desmontado e se reconstrua
Robô submarino consegue girar sobre seu eixo sem sair do lugar

Os robôs submarinos ocupam o segundo lugar entre os robôs mais utilizados pelo homem, sendo superados apenas pelos robôs industriais. Até hoje, porém, eles tinham uma limitação bastante grande: como os tubarões, eles somente podem ser operados movimentando-se continuamente para a frente.
Essa limitação se mostra bastante séria nos robôs utilizados em pesquisas científicas, limitando sua capacidade de manobra e observação e aumentando muito a duração das missões de coleta pelas constantes necessidades de ir e vir apenas para mudar ligeiramente de posição.
Agora, pesquisadores do MIT estão construindo o primeiro robô submarino que consegue virar como se fosse um helicóptero, sobre o seu próprio eixo, sem precisar sair do lugar.
Batizado de Odyssey IV, o novo robô submarino será utilizado por empresas de petróleo, arqueólogos e em missões científicas de coleta de amostras no fundo do mar.
Os mecanismos que permitem que o Odyssey IV gire sobre seu próprio eixo também permitem que ele pare em qualquer profundidade e corrija sua posição constantemente em reação à movimentação da correntes marinhas e a obstáculos encontrados em seu caminho.
"As pessoas querem ser capazes de trabalhar no oceano e parar e flutuar para fazer uma tarefa específica. Até agora, você podia apenas passar sobre uma área, tirar uma foto, então passar de novo e tirar outra foto. Agora, nós podemos parar sobre uma cena de interesse, ficar lá e fazer medições. Nós seremos capazes de observar as regiões submarinas com muito mais detalhe," diz o pesquisador Chryssostomos Chryssostomidis.