quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A mais humana das máquinas

Se você tem medo de que apareça um robô para tomar o seu emprego, más notícias. O futuro estará cheio dessas máquinas quase inteligentes. A população mundial de robôs vem dobrando a cada ano. Hoje eles somam 650.000. No ano 2000, serão 5,2 milhões. A maioria dá expediente nas fábricas e logo estarão em toda parte. A boa notícia é que eles não se parecerão em nada com as criaturas malignas da ficção científica. Os robôs são inofensivos, existem para executar as tarefas que o homem não pode ou não quer realizar. Muitas coisas eles fazem bem melhor que nós, já existem robôs-bombeiros, robôs-mergulhadores, robôs-cirurgiões. Alguns são capazes até de aprender sozinhos. Mesmo assim, fique tranquilo, máquinas com emoções ou vontade própria ainda estão fora do horizonte. Um robô pode até derrotar você numa partida de xadrez, mas não vai roubar o namorado ou a namorada de ninguém . Ao menos por enquanto.

O Que é Robótica?

Na sociedade atual, há uma crescente necessidade de se realizar tarefas com eficiência e precisão. Existe também tarefas a serem realizadas em lugares onde a presença humana se torna difícil, arriscada e até mesmo impossível, como o fundo do mar ou a imensidão do espaço. Para realizar essas tarefas, se faz cada vez mais necessária a presença de dispositivos (robôs), que realizam essas tarefas sem risco de vida. A robótica é a área que se preocupa com o desenvolvimento de tais dispositivos. Robótica é uma área multidisciplinar, altamente ativa que busca o desenvolvimento e a integração de técnicas e algoritmos para a criação de robôs.
A robótica envolve matérias como engenharia mecânica, engenharia elétrica, inteligência artificial, entre outras, com uma perfeita harmonia, que se faz necessária para se projetar essas maravilhosas tecnologias. Temos hoje robôs em várias áreas de nossa sociedade: robôs que prestam serviços, como os desarmadores de bomba, robôs com a nobre finalidade da pesquisa científica e educacional e até mesmo os robôs operários, que se instalaram em nossas fábricas e foram responsáveis pela "segunda Revolução Industrial", revolucionando a produção em série, substituindo o carne e o osso pelo aço, agilizando e fornecendo maior qualidade aos produtos.



Histórico

Uma das maiores fantasias do homem é construir uma máquina com "Inteligência Artificial" capaz de agir e pensar como ele. No entanto, este desejo esconde em seu subconsciente a vontade de possuir um "escravo metálico" que satisfaça todos os seus desejos, este sonho humano está perto de se tornar realidade com o espantoso avanço da tecnologia. A palavra robô tem origem da palavra tcheca robotnik, que significa servo, o termo robô foi utilizado inicialmente por Karel Capek em 1923, nesta época a idéia de um "homem mecânico" parecia vir de alguma obra de ficção. Não é só do homem moderno o desejo de construir tais robôs, existem alguns fatos históricos que nos mostram que a idéia não é nova, por exemplo, existem inúmeras referências sobre o "Homem Mecânico" construído por relojoeiros com a finalidade de se exibir em feiras. Temos relatos também da realização de várias "Animações Mecânicas" como o leão animado de Leonardo da Vinci, e seus esforços para fazer máquinas que reproduzissem o vôo das aves. Porém estes dispositivos eram muito limitados, pois não podiam realizar mais que uma tarefa, ou um número reduzido delas.
O grande escritor americano de ficção científica Isaac Asimov estabeleceu quatro leis muito simples para a robótica:

1ªlei: "Um robô não pode ferir um ser humano ou, permanecendo passivo, deixar um ser humano exposto ao perigo".
2ª lei: "O robô deve obedecer às ordens dadas pelos seres humanos, exceto se tais ordens estiverem em contradição com a primeira lei".
3ª lei: "Um robô deve proteger sua existência na medida em que essa proteção não estiver em contradição com a primeira e a segunda leis".
4ª lei: " Um robô não pode causar mal à humanidade nem permitir que ela própria o faça".

A quarta e última lei foi escrita por Asimov em 1984.
A idéia de se construir robôs começou a tomar força no início do século XX com a necessidade de aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos. É nesta época que o robô industrial encontrou suas primeiras aplicações, o pai da robótica industrial foi George Devol. Atualmente devido aos inúmeros recursos que os sistemas de microcomputadores nos oferece, a robótica atravessa uma época de contínuo crescimento que permitirá, em um curto espaço de tempo, o desenvolvimento de robôs inteligentes fazendo assim a ficção do homem antigo se tornar a realidade do homem atual.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Robô é capaz de se reconstruir depois de destruído

Roboticistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, construíram um robô com uma habilidade única: depois de desmontado ele é capaz de localizar suas peças, ordená-las e colocá-las no lugar, reconstruindo a si mesmo.
Robô fênix
O CKbot, como foi batizado o robô que renasce dos seus próprios pedaços, foi idealizado pela equipe do professor Mark Yim.
O CKbot é formado por 15 módulos individuais que operam como três clusters de cinco módulos cada um.
Cada módulo individual contém o seu próprio computador, bateria e programa para atuar de forma independente. Cada módulo é ainda equipado com sensores de proximidade e uma junção motorizada que permite que ele gire 180 graus.
Todos os módulos também possuem uma câmera digital capaz de capturar até 20 quadros por segundo, um LED que fica piscando constantemente e um acelerômetro. É a operação conjunta desses três mecanismos que permite que o robô localize suas próprias partes depois que ele é desmontado e se reconstrua
Robô submarino consegue girar sobre seu eixo sem sair do lugar

Os robôs submarinos ocupam o segundo lugar entre os robôs mais utilizados pelo homem, sendo superados apenas pelos robôs industriais. Até hoje, porém, eles tinham uma limitação bastante grande: como os tubarões, eles somente podem ser operados movimentando-se continuamente para a frente.
Essa limitação se mostra bastante séria nos robôs utilizados em pesquisas científicas, limitando sua capacidade de manobra e observação e aumentando muito a duração das missões de coleta pelas constantes necessidades de ir e vir apenas para mudar ligeiramente de posição.
Agora, pesquisadores do MIT estão construindo o primeiro robô submarino que consegue virar como se fosse um helicóptero, sobre o seu próprio eixo, sem precisar sair do lugar.
Batizado de Odyssey IV, o novo robô submarino será utilizado por empresas de petróleo, arqueólogos e em missões científicas de coleta de amostras no fundo do mar.
Os mecanismos que permitem que o Odyssey IV gire sobre seu próprio eixo também permitem que ele pare em qualquer profundidade e corrija sua posição constantemente em reação à movimentação da correntes marinhas e a obstáculos encontrados em seu caminho.
"As pessoas querem ser capazes de trabalhar no oceano e parar e flutuar para fazer uma tarefa específica. Até agora, você podia apenas passar sobre uma área, tirar uma foto, então passar de novo e tirar outra foto. Agora, nós podemos parar sobre uma cena de interesse, ficar lá e fazer medições. Nós seremos capazes de observar as regiões submarinas com muito mais detalhe," diz o pesquisador Chryssostomos Chryssostomidis.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Está nascendo o maior robô do mundo


Está nascendo o maior robô do mundo: um gigantesco caminhão fora-de-estrada, utilizado em mineração e capaz de carregar 240 toneladas, receberá a tecnologia desenvolvida pela equipe vencedora da corrida Urban Challenge, uma corrida de carros robotizados ocorrida em Novembro do ano passado.
O gigantesco caminhão de mineração deverá ser capaz de andar pelas minas da empresa BHP Billiton, em 2010, de forma totalmente autônoma, sem motorista e sem a necessidade de controladores exclusivos que o operem à distância.
A equipe vencedora da corrida de carros robotizados, a Tartan Racing, foi criada por engenheiros e roboticistas da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos. Uma das maiores patrocinadoras da equipe era a Caterpillar, uma grande fabricante de equipamentos pesados, e que já estava de olho na tecnologia para utilizá-la em seus caminhões fora-de-estrada e carregadeiras.
Os caminhões fora-de-estrada robotizados, que dispensarão os motoristas, serão parte de um grande conjunto de tecnologias que estão sendo reunidas para criar a mina do futuro, uma forma de exploração mineral mais eficiente do que se consegue com as minas tradicionais.
Os engenheiros acreditam que a tecnologia de veículos autônomos dará grandes ganhos de produtividade ao permitir que o processo industrial funcione de forma mais consistente e previsível. Eles esperam também um aumento na segurança e uma diminuição no impacto ao meio ambi ente das operações de mineração.